O extrato de contrato nº 033/2013/Secopa confirma que a empresa Kango Brasil Oeste será a responsável pela instalação do mobiliário e foi contratada por meio do Regime Diferenciado de Contratação (RDC).
Não bastasse o prazo, no mínimo, intrigante da vigência do contrato, o governo nem sequer tem a certeza de onde sairá os R$ 19,4 milhões para pagar a empresa Kango.
Isto porque existe um impasse quanto ao financiamento de R$ 120 milhões – dos quais 19,4 milhões são para assentos e mobiliário esportivo e R$ 98,1 milhões para instalação dos serviços de tecnologia da informação – já que a Caixa Econômica Federal negou empréstimo ao Governo, no âmbito da Linha de Financiamento de Contrapartida – CPAC, que é vinculado às obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC).
O secretário de Estado de Comunicação, Carlos Rayel, alegou que diante da negativa, outras alternativas de financiamento, também junto à Caixa, foram oferecidas e estão sendo avaliadas.
No entanto, com prazo de conclusão previsto para o final deste ano e com jogo teste da Seleção Brasileira marcado para janeiro de 2014, ainda não se sabe que linha de crédito irá viabilizar o empréstimo ao Estado.
Outro Lado
Procurada pela reportagem, a Secretaria Extraordinária da Copa (Secopa) alegou, por meio de sua assessoria de imprensa, que o prazo de 450 dias refere-se a vigência total do contrato. “Certamente existem cláusulas neste contrato prevendo a instalação dos assentos dentro do prazo de conclusão previsto da obra”, declarou assessoria que se comprometeu a checar as cláusulas do contrato e informar à reportagem, o que não ocorreu até a edição desta matéria. Ainda assim, a reportagem aguarda resposta da Secopa.