A avó contou que a neta estava revoltada porque não queria se mudar para a Holanda, onde a mãe dela mora, e esse seria um dos motivos de ter fugido. "A mãe dela mora na Holanda e está arrumando os documentos para levá-la, mas ela não quer ir", frisou. Além disso, contou que a menina fala que quer ter liberdade e que sempre escrevia cartas dizendo que queria namorar. "Não faço ideia para onde ela foi e não estou conseguindo dormir por causa disso", afirmou.
Alyce pulou o muro do vizinho e saiu por volta das 22h. Depois disso, não foi mais vista. A avó a procurou por conta própria na região, foi nas casas das colegas dela, mas não a encontrou. Como não obteve êxito, registrou queixa na polícia e procurou o Conselho Tutelar. "As colegas não sabem para onde ela foi e acho que ela não falou para que não a encontrássemos", contou. Ela morava com a avó há aproximadamente três meses. Desde a separação dos pais, morava com uma tia paterna.
Diane contou que na noite em que a neta fugiu telefonou para o celular dela várias vezes, mas ela não atendia e, em determinado momento, um policial atendeu e disse que o celular estava com dois rapazes que tinham sido presos porque estavam armados. "Não sabemos se ela está viva ou morta", disse a avó, em desespero. Alyce cursa a 7ª série do ensino fundamental.
Uma investigadora da DHPP informou que já foram feitas as primeiras diligências sobre o desaparecimento da criança e a única pista encontrada até agora pode estar ligada a um adolescente, que ainda deve ser levado à delegacia para prestar depoimento. "Já conversamos com ele por telefone, porque ele esteve com ela na terça-feira (16)", disse Lauriane Cristina Oliveira, que é chefe do Núcleo de Desaparecidos da Polícia Civil.
Já o Conselho Tutelar de Várzea Grande alegou que não tem estrutura de procurar pessoas desaparecidas, mas que está ciente do sumiço da garota..
Fonte: G1
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