A decisão atende medida requisitada pela Caixa Econômica Federal, em uma ação de execução que tramita desde 1997. Consta na decisão, que o valor penhorado deverá ser retido a "cada repasse a ser feito em favor da executada" e depois depositado em uma conta da Justiça Federal.
O secretário da Copa, Maurício Guimarães foi nomeado depositário fiel e administrador judicial dos repasses. Cabe a ele, apresentar mensalmente à Justiça Federal, comprovantes do cumprimento da ordem judicial com a demonstração dos valores a serem destinados. A decisão não especifica o valor ou a natureza da cobrança feita pela Caixa.
A Engeglobal é responsável pela obra de restauração do córrego Mané Pinto e da Avenida 8 de Abril. Além disso, lidera o consórcio responsável pelas obras de ampliação e reforma do Aeroporto Marechal Rondon, em Várzea Grande e atua também nas obras dos Centros de Treinamentos (COTs) do Pari e da UFMT.
Outro Lado
O dono da Engeglobal, empresário Robério Garcia, alegou já ter ingressado com recurso, contestando a decisão. Ele garantiu ainda, que a penhora dos bens da construtora poderia por em risco as obras das quais ela participa.
A Secopa, por sua vez, disse que já recebeu a intimação judicial e que está cumprindo a decisão imposta pela Justiça Federal. Ao contrário do que afirmou Garcia, a Secopa garantiu que obras não serão prejudicadas.
Da Redação