Os acusados Oscar Junior Silva, 21, com passagem por roubo e receptação; Marco Aurélio Maia de Lima, 19; Wenderson Cristian Teixeira, 18; e José Paulo Tavares Vieira Soares, 18, foram autuados em flagrante quando iriam entregar os artefatos para um suposto comprador. Na casa, os policiais encontraram também porções de maconha.
A negociação dos explosivos era comandada por Oscar Junior Silva, que saiu da cadeia há cerca de seis meses. De acordo informações levantadas pelos policiais do GCCO, a quadrilha estaria de posse de 14 explosivos, sendo 10 reservados para explodir o muro da Penitenciaria Central do Estado, abrindo fuga para detentos.
O delegado titular da Gerência de Combate ao Crime Organizado (GCCO), Flávio Henrique Stringueta afirmou que vai aprofundar as investigações para descobrir se a informação é verdadeira e localizar os demais artefatos, que podem ser utilizados na explosão de caixas eletrônicos e também para dar fuga a presos, com destruição do muro de presídios.
“As investigações são permanentes, visto que essas quadrilhas, embora tenha diminuído sua atuação aqui em Mato Grosso, têm ultrapassado as fronteiras do Estado para agir em outras unidades da federação”, destacou.
Os presos vão responder por posse de artefato explosivo e quadrilha ou bando.
Nobres
Na semana passada a Gerência de Combate ao Crime Organizado (GCCO) apreendeu em Nobres (146 km a Médio-Norte), 104 artefatos explosivos, equivalente a 208 quilos aproximados, com capacidade de destruição de 520 caixas eletrônicos e mais de 500 muros de presídios, além de vários carros-fortes.
Os artefatos explosivos foram furtados de uma empresa de cimentos, no dia 17 de janeiro deste ano, em Nobres, por um funcionário preso no dia 25 de junho pelo GCCO, com apoio de policiais da Delegacia da Polícia Civil do município. Com o material também foi apreendido um rolo de cordel detonador.
Da Redação (informações assessoria)