Política

MG aumenta efetivo devido as manifestações antes do jogo da Seleção

 
De acordo com a Polícia Militar de Minas Gerais, homens da vários batalhões vão trabalhar para garantir o acesso dos torcedores e delegações na região do Estádio do Mineirão. Folgas foram cassadas e deslocamentos de policiais do interior foram solcitados.
 
“Teremos 5.567 policiais empenhados, entre cavalaria, batalhão e agrupamento de ações táticas especiais. Serão mais unidades, 166 militares da Força Nacional, além de mil militares do interior e dos pelotões de choque nas cidades onde não temos a probabilidade de manifestos”, disse o comandante-geral da Coronel Márcio Martins Sant’Ana.
 
O aumento no efetivo será distribuído em diversos pontos de patrulhamento na cidade. A maior concentração ficará no entorno do Mineirão, local em que ocorreu o principal foco de confronto nas manifestações anteriores. No último jogo realizado na capital mineira, entre Japão e México, foram deslocados 3.580 militares para a ação, quase 2 mil a menos do que o esperado para amanhã.
 
Sobre a participação do Exército, o governo garantiu que os militares estarão de prontidão para qualquer eventualidade, mas as tropas não serão deslocadas para a rua em primeiro momento. Assim como nos últimos jogos, o efetivo de militares será de 1500.
 
O secretário de Estado de Defesa Social, Rômulo de Carvalho Ferraz, negou que tanques blindados tenham sido enviados para Belo Horizonte para reforçar a segurança na cidade. Na manhã desta terça, uma foto circulou nas redes sociais na qual um caminhão, supostamente na Rodovia Fernão Dias, carregava tanques que teriam a capital mineira como destino.       
"Não há qualquer relação. O Exército está com um trabalho de prontidão, e nenhum cenário que estejamos prevendo, ele entrará em ação. Pois temos confiança na segurança organizada pelo Estado", afirmou o secretário.
 
A Comissão de Prevenção à Violência em Manifestações Populares, do Ministério Público de Minas Gerais, encaminhou ao governo mineiro uma solicitação de que seja garantida a segurança da participação dos cidadãos nos próximos protestos. Os integrantes dos movimentos sociais pediram que, “caso essa garantia não seja avalizada, a realização da partida em Belo Horizonte seja suspensa”. A informação foi publicada em uma nota oficial do Ministério Público mineiro nesta segunda-feira.
 
A comissão sugeriu algumas medidas após relatos de violência nos últimos protestos em Belo Horizonte. Foi solicitado que a Polícia Civil e o Ministério Público Estadual façam uma “apuração imediata e urgente das responsabilidades individuais daqueles que, de ambos os lados, teriam dado início ao confronto”. Membros da comissão também se mostraram preocupados com jornalistas, que poderiam ser impedidos de trabalhar durante a cobertura de tais atos.
 
 
 
Fonte: Terra

Redação

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