Nacional

Marcha das Vadias reúne 2 mil pessoas no centro de Brasília

 
Munidas de faixas e cartazes, os participantes pediram que a sociedade reconheça a autonomia da s mulheres sobre seus próprios corpos e combata a ideia de que a roupa ou o comportamento justifiquem violência contra elas.
 
Aos gritos de “vem pra rua contra o machismo” e “a violência contra mulher não é o mundo que a gente quer”, os participantes se comportaram de forma pacífica, segundo a PM. Efetivo de 100 policiais militares acompanha o protesto.
 
Uma das organizadoras da manifestação, a socióloga Bárbara Amaral, destaca que a passeata é “um trabalho de formiguinha”. Segundo ela, a sociedade precisa unir forças contra o preconceito. A integrante do movimento também defende a “construção de solidariedade feminina em prol de uma sociedade igualitária”.
 
Bárbara destacou ainda que o Congresso Nacional “quer retroceder direitos já conquistados”. E acrescentou: “Esse discurso conservador é extremamente preocupante. Não podemos retroceder em vários direitos que já conquistamos. Queremos que o Estado nos deixe ter direitos e escolhas sobre nosso próprio corpo. Queremos também a descriminalização do aborto”, acrescentou.
 
A professora Márcia Acioli, 53 anos, também marchou reivindicando o direito das mulheres. “Essas manifestações são importantes para educar a população. É um clima de comunhão e respeito”, comentou.
 
O jornalista Miguel dos Anjos, 56 anos, apoiou a iniciativa. “Temos que defender o direito das mulheres. São elas que puxaram vários movimentos e é muito importante nós participarmos também”, comentou.
 
Além da capital federal, este ano, a Marcha das Vadias já ocorreu em São Paulo, Florianópolis, Belo Horizonte, Aracaju, Recife, Uberlândia, Guarulhos e outras cidades brasileiras.
 
 
Agência Brasil 
 

Redação

About Author

Reportagens realizada pelos colaboradores, em conjunto, ou com assessorias de imprensa.

Você também pode se interessar

Nacional

Comissão indeniza sete mulheres perseguidas pela ditadura

“As mulheres tiveram papel relevante na conquista democrática do país. Foram elas que constituíram os comitês femininos pela anistia, que
Nacional

Jovem do Distrito Federal representa o Brasil em reunião da ONU

Durante o encontro, os embaixadores vão trocar informações, experiências e visões sobre a situação do uso de drogas em seus