Segundo denúncia do MPE, o crime ocorrido no último dia 7, foi praticado por motivo torpe, com utilização de recurso que dificultou a defesa da vítima, além de ter exposto outras pessoas a perigo.
O promotor de Justiça João Batista de Oliveira ressaltou o fato de a vítima ter sido atingida de costas, dificultando sua defesa. “Na parte posterior à sala, onde o corpo da vítima foi encontrado, há janelas de vidro que dão acesso à parte externa do Fórum e há residências habitadas que se posicional de fronte às janelas. Desta forma, percebe-se que a conduta do denunciado expôs a perigo comum os servidores que trabalham no Fórum e ainda transeuntes e moradores próximos ao local do crime”, pontuou.
O crime, conforme o MPE, ocorreu após a vítima se recusar a reatar o relacionamento com o acusado com quem manteve uma união estável durante oito anos. A juíza foi de 42 anos foi morta dentro do gabinete onde trabalhava, no município de Alto Taquari.
Homenagem
O pleno do Tribunal de Justiça (TJ-MT) aprovou proposta do desembargador Orlando Perri, para que o Fórum da cidade receba o nome da juíza assassinada. O desembargador destacou que o objetivo do batismo é que as pessoas, ao passarem em frente ao prédio, vejam o nome dela e lembrem-se do ato de violência.
Camila Ribeiro – Da Redação