Mato Grosso possui 65 unidades com notícias de condições insalubres, que abrigam cerca de 11,5 mil reeducandos. A suspeita de tuberculose é afirmada pela família e parentes que mantém contato com os reeducandos da PCE. A mãe de um preso, que prefere não se identificar, diz que durante a noite de sábado, Alan estaria passando mal e presos dos raios 1, 2 e 3 bateram nas grades pedindo ajuda. No entando, nenhum atendimento de emergência teria sido prestado.
Às 4h20, a Delegacia de Homicídio e Proteção à Pessoa (DHPP) foi acionada para averiguar o caso. O corpo não apresentava sinais de violência e na primeira avaliação no Instituto Médico Legal (IML) a causa da morte não foi determinada. Segundo a equipe plantonista, o laudo leva entre 2 a 3 meses para ser concluído. O advogado da família de Alan espera o laudo para requerer providências em relação à morte.
Segundo a mãe do preso, esta é a 2ª morte em 2 meses na PCE por tuberculose. Os familiares reclamam da falta de médicos e demora na assistência. Na ala 36 do Centro de Ressocialização da Capital (CRC) 1 reeducando está com tuberculose há 3 meses. “As condições são péssimas, a pior possível”, diz a mãe. A Cadeia Pública de Várzea Grande concentra atualmente 8 pessoas em tratamento de tuberculose, segundo a Secretaria de Estado de Justiça e Direitos Humanos (Sejudh).
Fonte: Gazeta Digital / Amanda Alves
Foto: Ilustrativa