O contrato de trabalho dura um ano e, além de receber um salário mínimo e seguro de vida, os reeducandos também podem reduzir um dia da pena.
Nesse projeto, desenvolvido pela prefeitura e a Fundação Nova Chance são oferecidas 100 vagas, sendo que 30 delas já foram preenchidas pelos detentos do presídio que já tiveram um 6º da pena cumprida. O reeducando Josimar de Sousa, por exemplo, contou que quando está trabalhando tem uma sensação de liberdade. “Com essa liberdade não podemos fazer nada de errado porque quando saímos da cadeia a sociedade vai ver realmente que nós temos um interesse de mudança de vida e também vontade de trabalhar”, comentou.
De acordo com a presidente da Fundação Nova Chance, Neide Mendonça, é importante tentar reinserir os detentos na sociedade novamente. “ A fundação está juntamente com os parceiros trabalhando numa transformação desse ser para que através da educação, oportunidade de trabalho, capacitação e também com o recebimento do salário eles possam dar mais um pouco de atenção para a família e também assumir novos compromissos”, enfatizou.
Segundo o líder de segurança e disciplina, Rodrigo Lopes, os reeducandos trabalham sob a supervisão de agentes prisionais. “É feito um trabalho para entrar na unidade e durante esse período também ficamos observando cada um. Caso aconteça qualquer atitude suspeita, o detento perde a oportunidade e voltará para a prisão”, disse.
A segunda etapa do projeto também deve beneficiar as mulheres da cadeia pública de Sinop, que abriga 87 reeducandas e 28 delas já foram condenadas pela Justiça. Conforme o diretor da cadeia feminina de Sinop, José Magalhães, futuramente as detentas também vão executar trabalhos em áreas internas da unidade.
Fonte: Nativa News