Vilma estava no carro com Sônia Eliene Silva, 41, quando foi abordada por policiais. De acordo com a Polícia Civil, elas transportavam uma estufa e outros equipamentos que haviam sido roubados de um consultório odontológico.
O agente César Augusto Almeida, do 20º DP (Distrito Policial), disse à Folha que o delegado havia recebido uma denúncia e mandou sua equipe investigar as duas, que foram abordadas por volta das 17h.
Segundo a polícia, Vilma disse que apenas dava uma carona para Sônia, que é massagista dela e confirmou a versão.
O agente informou que a advogada de Sônia não quis falar com a reportagem. A defesa de Vilma não foi encontrada no fim da noite de quarta-feira.
De acordo com a Polícia Civil, as duas serão levadas para o 14º DP, único distrito na capital em que há carceragem feminina.
Vilma Martins foi condenada em 2003 pelo sequestro de Pedrinho, em 1986, e de Roberta Jamilly Martins Borges, em 1979. Ela também foi condenada por falsificação ideológica, alteração de documentos e cárcere privado, com pena de 15 anos e nove meses de prisão.
Em 2008, a Justiça de Goiás concedeu liberdade condicional à ex-empresária. Cálculos da Justiça feitos em maio do ano passado indicavam que a pena dela poderia já ter chegado ao fim.
O Ministério Público de Goiás, no entanto, divergiu do cálculo e, em outubro, o juiz Alexandre Bizzotto determinou que fosse feita nova conta.
Ao menos até fevereiro, esse cálculo não havia sido realizado. A reportagem não conseguiu entrar em contato com o TJGO (Tribunal de Justiça de Goiás) no fim da noite desta quarta-feira.
Fonte: Folha de São Paulo