Nos últimos três meses, segundo a consultoria Socialbakers, a rede perdeu usuários no Japão (-16.23%), Coreia do Sul (-12,6%), Rússia (-7,66%) Estados Unidos (-3.79%), França (-1,98%), Espanha (-1,98%), Canadá (-1,98%), Reino Unido (-0,33%) e Alemanha (-0,33%). Somada, a baixa representa cerca de 12,6 milhões de usuários.
Globalmente, na conta da consultoria Jefferies, a queda da base do Facebook foi de 20 milhões em fevereiro. Os países em que o site mais se desenvolve atualmente são os emergentes Brasil e Índia, Indonésia, México entre outros latinos.
"O problema é que nos Estados Unidos e no Reino Unido a maioria do público já aderiu ao Facebook", diz o especialista em mídia Ian Maude, da Ender Analystis. "Chega um momento em que as pessoas querem algo novo", complementa.
O desinteresse nas nações mais desenvolvidas é gerado pela atração de redes menores, com maior apelo de imagens, que puxam cada vez mais o público jovem. O Instagram, embora seja parte do Facebook, simboliza as aspirações de quem abandona o Facebook, segundo o analista.
De acordo com o jornal The Guardian, o tempo gasto pelos internautas na rede de Zuckergerg também caiu. Dados apurados pela comScore informam que a média global passou de 121 minutos em dezembro passado para 115 minutos em fevereiro.
Fonte: Olhar Digital