Apesar da pena de 7 anos e 2 meses de reclusão pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro e a iminente cassação do mandato, ele prossegue no comando das articulações para organizar a participação dos progressistas nas eleições 2014.
Henry, que nesta quinta (18) cumpre agenda em Porto Alegre do Norte, rompeu o silêncio e falou com site RDNews sobre as articulações em andamento. De acordo com o deputado, o PP mato-grossense está passando por um processo de organização interna. “Quando não estou em Brasília, viajo pelo interior dialogando com as regionais, ouvindo os companheiros de partido e discutindo o cenário eleitoral”, pontua.
Segundo Henry, o PP reafirma o compromisso com o governador Silval Barbosa (PMDB). A lealdade ao peemedebista, entretanto, não significa compromisso de manutenção da aliança nas próximas eleições. “Na realidade, ainda não existem discussões extrapartidárias. A prioridade é a organização interna porque perdemos quadros importantes com a criação do PSD. Estou trabalhando para viabilizar uma chapa proporcional representativa para eleger o maior número possível de deputados estaduais e federais. Esse é o desafio preliminar do PP”, enfatizou.
Mensalão
Pedro Henry não esconde que a condenação prejudicou sua atuação política. Por isso, admite que os roteiros no interior não acontecem com a intensidade anterior ao julgamento. “Outro problema é o Governo Federal, que restringiu os investimentos aos programas geridos pelos ministérios. Os projetos são moldados e os municípios apenas se habilitam. Neste caso, resta acompanhar a execução e auxiliar os prefeitos na medida do possível”, concluiu.
Fonte: Primeira Hora