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Crianças de 6 e 7 anos levam choque em Carrefour de SP e vão parar na UTI

Amanda, 7, e Anny, 6, acompanhavam os pais. A família pretendia comprar peixe para a Semana Santa.
 
Na seção de congelados, a dona de casa Andréa Gayer, 27, e o marido, o engenheiro mecânico Gerson Robaina, 45, pediam o peixe quando as duas filhas tocaram na gôndola e ficaram grudadas na máquina pelo choque.
 
"Elas ficaram vermelhas e tentavam gritar, mas não conseguiam", conta a mãe.
 
Andréa conseguiu desgrudar Amanda do equipamento. Em seguida, ela abraçou a filha mais nova, mas suas pernas ficaram bambas e as duas caíram.
 
Foi então que Gerson tentou tocar Anny, mas também levou um choque. Após muito esforço ele desgrudou a menina da gôndola. Ela perdeu os sentidos e teve uma parada respiratória.
 
A coordenadora de marketing Carolina Lacoste, 27, ouviu os gritos de Andréa e foi ajudar no socorro.
 
Carolina, que fez um curso de brigadista em 2011, começou a fazer uma massagem cardíaca em Anny.
 
"Nunca achei que fosse usar o que aprendi, nem que fosse dar certo", disse. Mas deu certo, e a menina acordou um minuto depois.
 
Os músculos das duas irmãs ficaram paralisados e elas não conseguiam falar nas três horas seguintes.
 
Elas foram levadas ao Hospital São Luiz (zona sul), mas, como não havia vagas, foram internadas no Hospital Nove de Julho (área central). Tiveram alta quatro dias depois.
 
"O Carrefour não ajudou em nada, nem na hora, nem depois. Ofereceu levá-las para o Albert Einstein, mas demoraram tanto para retornar que a transferimos para o Nove de Julho", diz Andréa. "Depois, eles [Carrefour] enviaram um caderninho e lápis de cor para as meninas."
 
O Carrefour diz que trocou equipamentos e que prestou assistência à família.
 

Redação

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