Política

Vereadores ganham R$ 10 mil para comparecer a sessões de 25 minutos

 A agilidade foi possível porque os parlamentares, em sua grande maioria, só apresentaram requerimentos e poucos utilizaram a tribuna para cobrar ações do Executivo.  
 
A sessão iniciou às 18h, mas 5 parlamentares chegaram atrasados: Wanderley Cerqueira (PSD), Leonardo Mayer (DEM), Chico Curvo (PDS), Miguel Baracat (PT) e Ivan do PT (PT). Dessa forma, sequer acompanharam a 1ª Ordem do Dia.
 
Mayer, por exemplo, apareceu apenas no final da 3ª sessão de ontem. O atraso dele ocorreu 2 dias após ser expulso do DEM, por não ter pedido desculpas ao partido, pelo fato de ter ingressado na chapa que elegeu Waldir Bento (PMDB) como presidente da Mesa Diretora.
 
Na quarta passada (20), as duas sessões noturnas foram canceladas e adiadas por conta da morte da mãe do prefeito Walace Guimarães (PMDB), Maria Santos Guimarães (87). Com isso o município decretou luto oficial de 3 dias. Já na segunda sessão de ontem, o vereador Hilton Gusmão (PV) abriu os trabalhos legislativos com um versículo bíblico do Livro do Apocalipse: “Bem-aventurados aqueles que lêem e bem-aventurados os que ouvem as palavras desta profecia e guardam as coisas que nela estão escritas”.
 
Diante do início, nada convencional, alguns vereadores subiram à tribuna para cobrar da prefeitura reformas de pontes e de postes de iluminação pública. A vereadora Sumaia (PRB), por sua vez, apresentou dois requerimentos, pedindo que a Câmara volte a autorizar a realização de audiência pública no Legislativo. Também solicitou um balancete de gastos para que possa apresentar a cada 3 meses. A parlamentar afirmou que “é preciso saber onde os recursos estão sendo aplicados”.
 
Pouco utilizada, a tribuna ainda serviu, mesmo que para dois ou três vereadores, para cobrar do presidente da Câmara, a construção de novos gabinetes, haja vista que o município aumentou nesta legislatura 8 cadeiras, passando de 13 para 21 vagas de vereador. Além de aumentar o número de vagas, o salário dos parlamentares também sofreu alteração, saltando de R$ 4,9 mil para R$ 10 mil.
 
O que polemizou a sessão, isso já na 3ª Ordem do Dia, foi o requerimento do vereador Coronel Pery Taborelli (PV), que pediu à secretária municipal de Saúde, Jaqueline Guimarães, esposa do prefeito, que compareça à Câmara para esclarecer problemas relacionados ao pronto-socorro e a denúncia de que estaria deixando a pasta nas segundas e quartas para prestar serviço no Detran, em Cuiabá. O vereador Chico Curvo saiu em defesa da primeira-dama. “Ele está estava equivocado”, disse se referindo a Taborelli.
 

Redação

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Reportagens realizada pelos colaboradores, em conjunto, ou com assessorias de imprensa.

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