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Casal de brasileiros é condenado nos EUA por tráfico de pessoas

 
A sentença foi dada pelo juiz Federico A. Moreno na quinta-feira (21) em um tribunal de Miami, na Flórida. O juiz também condenou o casal a pagar US$ 150 mil (cerca de R$ 300 mil) cada um, obtidos graças a esta prática ilegal.
 
Sobre o casal pesavam 12 acusações pelos crimes de "conspiração para induzir e introduzir estrangeiros nos EUA" com o propósito de se obter lucro econômico desta atividade ilegal.
 
No dia 16 de janeiro, o casal se declarou culpado das acusações após ter introduzido imigrantes ilegais desde outubro de 2008 e até setembro de 2010, segundo documentos da corte.
 
Durante esse período, Juliana e seu marido organizaram e dirigiram uma rede de tráfico de imigrantes ilegais que levava aos Estados Unidos imigrantes ilegais do Brasil, que viajavam até França, Reino Unido e Bahamas, onde tomavam um barco rumo aos EUA.
 
A rede criminosa foi descoberta há dois anos em uma operação rotineira de controle de embarcações suspeitas, nas proximidades de Pompano Beach, no condado de Broward, ao norte de Miami, quando um funcionário da Comissão para a Conservação da Pesca e da Vida Selvagem da Flórida (FFWC, sigla em inglês) deteve uma embarcação que transportava quatro pessoas, que foram interrogadas por agentes da Patrulha de Fronteiras.
 
Um dos homens, o brasileiro Wellington dos Santos Silva, confessou que tentava entrar nos EUA ilegalmente vindo das Bahamas e que, para isso, pagou US$ 16.050 (cerca de R$ 32,5 mil) para a Costamares Trael, uma agência de viagens localizada no Brasil, e que a pessoa de contato era uma mulher chamada Juliana (Juliana Tomé Fróes).
 
O depoimento despertou as suspeitas do Serviço de Imigração e Alfândegas americano (ICE, na sigla em inglês) de que uma organização criminosa poderia estar por trás da operação de tráfico ilegal de imigrantes.
 
Aparentemente, Silva confessou durante sua detenção que a pessoa de contato na agência de viagens era uma mulher chamada Juliana (Juliana Tomé Fróes) e que cobrava US$ 6 mil para introduzir uma pessoa ilegalmente nos EUA.
 
Fonte: Folha On Line
 
Foto: Reprodução

Redação

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