O promotor Rodrigo Merli Antunes quer uma condenação de 22 a 23 anos. Já o advogado de defesa Samir Haddad Júnior espera uma redução de dois ou três anos.
"A jurisprudência majoritária é no sentido de aplicar um aumento de um sexto sobre a pena base para cada uma das agravantes reconhecidas. E, no caso concreto, o juiz não agiu dessa forma, aplicando quantidade menor", disse o promotor.
Já a defesa afirma que é "descabido" o acréscimo de dois anos à pena de Mizael decretado pelo juiz porque o réu teve uma "conduta desprezível" e contou "mentiras" durante o júri. "Você não pode aumentar a pena em cima disso", disse Haddad.
O Tribunal de Justiça informa que, pela lei orgânica da magistratura, o juiz não pode se manifestar sobre um processo que ainda esteja pendente de recurso. Na última semana, Cano afirmou que considera a pena adequada para o crime.
"O que fiz foi manter minha coerência, dentro do que a lei possibilita." As informações são do jornal "O Estado de S.Paulo"
Fonte: UOL