De acordo com o diretor da Companhia de Desenvolvimento de Rondonópolis (Coder), Ailton das Neves, até agora, já foram desembolsados pouco mais de R$ 500 mil para recuperar ruas e avenidas. “Esse valor é somente da compra de materiais, fora os gastos com a folha de pagamento, que também é feito pela prefeitura”, disse.
Ele ressalta ainda que a operação tapa-buracos está apenas na metade. Até agora, foi priorizada a área central. “Agora, estamos indo para as regiões mais periféricas. Na próxima semana, estaremos trabalhando na região da Vila Operária e do Parque Universitário”, explicou Ailton.
A operação está em andamento, mas, em algumas ruas, como a Júlio Campos, por exemplo – que liga a Avenida Lions à MT-270 – somente tampar os buracos não adianta, é necessário fazer um novo asfalto. Por enquanto, entretanto, a prefeitura ainda está na fase de cooptar recursos.
Segundo o secretário de Infraestrutura e chefe do Gabinete de Serviços, Fábio Cardozo, o ministério das Cidades já aprovou os projetos e deve dar a resposta sobre quanto será liberado do PAC II para investimentos em asfaltamento na próxima semana.
Obras
A Prefeitura de Rondonópolis entregou na última semana as obras de recuperação da tubulação da avenida Bandeirantes, sobre o Córrego Canivete, local em que todo o período de chuvas, o asfalto sede. Este ano, o rompimento ocorreu em janeiro e somente agora a pista foi liberada. De acordo com estudo feito pela Coder, o problema ocorreu porque as manilhas para o escoamento da água, que eram de ferro, estavam enferrujadas e assoreadas. Agora, a tubulação utilizada na reforma é de concreto, o que, segundo Ailton das Neves, deve resolver definitivamente o problema.
Fábio Cardoso, por sua vez, ressalta que a prefeitura está empenhada em acelerar a execução de obras que vinham causando transtornos à população, como a do viaduto em desnível, na BR-364, que liga a Vila Mamed ao Boa Esperança, que foi entregue a cerca de duas semanas.
Por enquanto, apenas a parte de cima do viaduto, ou seja, na pista da BR, foi concluída. A parte debaixo continua sem asfalto ou calçadas.
O secretário afirmou que a obra vai continuar parada devido a um impasse entre a prefeitura e o Dnit, referente à conclusão das obras da Travessia Urbana. A administração estuda a possibilidade de entregar as obras para o Dnit e devolver os repasses. O imbróglio dura 5 anos.
Outra obra que deve ser retomada na próxima semana, como afirmou Fábio Cardoso, é a Ponte 13 de Maio, inaugurada no último dia da gestão de Ananias Filho e interditada na semana seguinte. Para a conclusão, será necessária a desapropriação de duas casas. Uma delas já foi comprada pela prefeitura e a outra está em processo de negociação. Fábio disse que assim que essa questão for resolvida, a drenagem no local será realizada e as obras vão ser retomadas. “A previsão é entregarmos até o final de maio, início de abril”, prometeu.
FONTE: PrimeiraHora | RD NEWS
