O prazo curto para a estreia pela equipe da Audi, nas 12 horas de Sebring, nos Estados Unidos (16 de março, neste domingo), faz com que a atenção seja maior. E apareçam algumas gafes nos treinos. "No volante tem 12 botões, menos que o F-1, só que o painel tem mais botões… No último teste me pediram para apertar um botão que eu nem sabia onde ficava", brincou.
Ele fez um comparativo com o F-1 com os recursos. "Como o cockpit deste carro é fechado, o piloto tem visão reduzida. Aí temos câmeras nas laterais do carro e uma tela para ver. Os pneus tem sensores para sabermos se estão com problemas, acende uma luz no painel", conta.
Apesar de não estar lá, o fator "F-1" pesou em sua decisão no acerto com a equipe da Audi. "Eu procurei algo que fosse próximo da F-1. A técnica de pilotagem é parecida, mas o carro no WEC é mais leve. A diferença em Interlagos foi de 5s [mais lento], e o carro custa como o F-1. Só que o regulamento é mais aberto".
Ele vai disputar ainda as 24 horas de Le Mans e as 6 horas de Spa-Francorchamps, na Bélgica. Ao todo, disputará quatro corridas.
CONTRATOS
A ida para o Endurance teve como peso também o contrato com a Audi, considerado pelo próprio Di Grassi como o melhor da carreira, mas valores e prazo foram mantidos em sigilo. "Recebi uma oferta melhor do que tive na F-1, tinha de aceitar."
Além do WEC, Di Grassi continuará como piloto de testes da futura Fórmula E, categoria de monopostos com motor elétrico prevista para estrear em 2014, e pode voltar a testar pneus para a Pirelli na F-1, o que fez no ano passado.
Fonte: FOLHA.COM