A indústria de chocolate anunciava a contratação de trabalhadores provisórios e suas metas.
Tudo isso na 4ª feira de cinzas pela manhã.
A fila das festas prolongadas no Brasil é conhecida por todos nós, mas não entendida pela maioria dos habitantes do planeta Terra.
Até um meteorito que deveria desembarcar no Brasil para essa pesquisa específica sobre os nossos feriadões, pousou na Rússia, justamente pela aglomeração de foliões nas ruas dos trios elétricos.
Dizem que o ano no Brasil só começa após o carnaval, apesar de muitos acreditarem que é somente depois da Semana Santa.
Este ano e o próximo terminarão em Junho, e recomeçarão no final de Julho, por causa da mini Copa do Mundo, ou Copa das Confederações.
E, apesar de tudo, o governo está satisfeito com o avanço da nossa economia, controle da inflação, queda do desemprego e os investimentos em infraestrutura, especialmente em rodovias, portos, aeroportos e setor energético.
Bilhões de reais foram reservados para a ampliação do programa das Bolsas, obras da Copa do Mundo, saúde e educação.
O custo Brasil teve uma queda acentuada com o combate à corrupção.
O “pibinho” deverá crescer no segundo semestre com aumento das exportações e venda de tecnologia nacional.
Em Brasília estão fazendo qualquer tipo de negócio para as coisas permanecerem como estão.
Por aqui, a insensatez governamental está refletindo no nosso dia a dia. Estamos sem comunicação terrestre e até hoje o puxadinho do aeroporto não saiu do papel.
O trem empacou em Rondonópolis e o da Mangueira não chegou à Cuiabá.
A fila que precisa andar é a dos nossos políticos. Chegou a hora da renovação com oxigenação e modernização na forma de administrar gente.
Mato Grosso não suporta mais um período de fazendeiros no comando do Paiaguás.
A fila precisa andar, e não, conceder mais oportunidades àqueles que já a tiveram e que nada fizeram pela coletividade.
Gabriel Novis Neves