Participam da reunião, iniciada às 9h30 locais (5h30 de Brasília) na Sala Nova do Sínodo, os 115 cardeais eleitores, ou seja, os que poderão entrar na Capela Sistina para escolher o próximo papa.
Na carta convocatória do conclave, o cardeal decano, Angelo Sodano, dizia que a data do começo da eleição seria fixada assim que todos cardeais com direito a voto estivessem presentes no Vaticano.
Por isso, não está descartado que hoje, o oitavo dia de sede vacante e após cinco dias de reuniões, os cardeais anunciem a data de início do segundo conclave do terceiro milênio.
A congregação geral também conta com cardeais com mais de 80 anos, que não votarão no conclave, mas que poderão ser votados.
O porta-voz do Vaticano, Federico Lombardi, disse ontem que os cardeais "não têm pressa" para fixar o começo do conclave, uma vez que preferem prepará-lo de maneira "séria e profunda".
Segundo pessoas ligadas ao Vaticano, vários cardeais não italianos, sobretudo os americanos, querem conhecer em profundidade o que há de verdadeiro no escândalo VatiLeaks (a publicação de documentos que revelaram intrigas na Cúria) antes de entrar na Capela Sistina.
De acordo com essas fontes, outros cardeais desejam começar o conclave o mais rapidamente possível perante a eventualidade de virem à tona novos escândalos de abusos ou de corrupção que arranhem a imagem dos prelados.
Fonte: FOLHA.COM | EFE