“Mato Grosso tem mostrado resultado, proporcionando trabalhos dignos”, disse Andrees. Ela avaliou a preocupação da OIT com a prática do trabalho forçado em todo mundo, especialmente no Brasil e a importância de iniciativas que permitam a inclusão social dos trabalhadores.
Desde maio de 2011, a Secretaria Extraordinária da Copa do Mundo (Secopa), o Consórcio Santa Bárbara/Mendes Júnior, o Ministério do Trabalho e Emprego e o Ministério Público do Trabalho desenvolvem o projeto Ação Integrada pela Qualificação e Inserção Social dos Egressos de Trabalho Escravo, que proporciona a inclusão social de pessoas que eram submetidas a condições análogas à escravidão.
Pioneiro no mundo, o projeto formou 24 trabalhadores, que, além do emprego com Carteira de Trabalho e Previdência Social (CTPS) assinada, receberam alimentação, alojamento, curso de alfabetização e qualificação profissional. No tocante à qualificação, o projeto conta com a parceria do Serviço Social da Indústria (Sesi-MT) e do Serviço Nacional de Aprendizagem de Industrial (Senai-MT).
“A Copa tem gerado um importante legado social por meio desse projeto, no qual um empreendimento grandioso como a Arena Pantanal permite trabalho digno e qualificação profissional”, disse o secretário da Secopa, Maurício Guimarães.
“Trabalhava de segunda a segunda, sem direito a folga, e até hoje brigo na justiça para receber meus salários atrasados” , disse Manoel do Nascimento, de 53 anos, ao lembrar do período em que ficou empregado em uma usina de cana-de-açúcar em Poconé (MT). Hoje ele atua como zelador no canteiro de obras da Arena Pantanal, onde teve a oportunidade de ser alfabetizado.
Fonte: Secom – MT | Secopa-MT
