Os candidatos são os mesmos de quatro anos atrás, mas em posições trocadas.
Grego procurava ampliar seus 12 anos à frente da confederação, e Nunes se dizia o nome da renovação, apesar de ter sido assessor de Grego por quase todo o mandato do adversário na entidade.
Em 2009, Grego adotou o silêncio com a imprensa durante a campanha eleitoral.
Agora, é Nunes que usa o mesmo estratagema e diz que que atenderá os meios de comunicação só após a eleição, em um hotel do Rio.
A Folha apurou que o atual mandatário é o favorito para vencer o novo pleito. "Estou mais preocupado com a prestação de contas da confederação", disse Grego.
De acordo com o antecessor de Nunes, quando ele deixou o cargo a CBB contava com R$ 2 milhões em caixa, além de um contrato com a Eletrobras que previa o pagamento de R$ 50 milhões pelo período de quatro anos.
"Agora há uma série de irregularidades, e o prejuízo chega a R$ 10 milhões", afirmou o ex-presidente, que acusa o rival de tentar esconder as contas da entidade.
"O edital prevê duas horas na parte da manhã de amanhã [hoje] para que possamos analisar as contas. Não há como", completou Grego.
Em quadra, a gestão Nunes conseguiu levar a seleção masculina a Londres-2012. Nos 12 anos de Grego, a equipe ficou fora da Olimpíada.
No feminino, a oposição conta com a medalha de bronze em Sydney-2000, e atual gestão ficou em nono lugar nos últimos Jogos.
Os principais campeonatos nacionais são organizados por ligas de clubes.
Fonte: FOLHA.COM