A declaração foi feita horas antes da reunião dos integrantes do conselho para definir punições ao regime de Kim Jong-un. Sancionado desde janeiro devido ao lançamento de um foguete em dezembro, o país deverá ser punido novamente por causa do teste nuclear realizado em fevereiro.
As primeiras sanções aprovadas neste ano causaram a fúria da Coreia do Norte, que culpou a vizinha Coreia do Sul e os Estados Unidos por promover as restrições e afirmou que não pretende parar seu programa nuclear e de lançamento de mísseis.
O vice-chanceler russo, Gennady Gatilov, disse à agência de notícias Interfax que o projeto só será aceitável se não for além das questões dos testes nucleares e dos lançamentos de mísseis. O país detém a presidência rotativa do conselho e presidirá a reunião, que começará às 11h (13h em Brasília) em Nova York.
Membros do Conselho de Segurança disseram que gostariam de reforçar as sanções anteriores adotadas após os testes nucleares de 2006 e 2009 da Coreia do Norte, sobretudo as relacionados com a inspeção e apreensão dos embarques de itens proibidos e as restrições financeiras.
ACORDO
Na noite de segunda (4), diplomatas da ONU disseram à agência de notícias Reuters que Estados Unidos e China fecharam um acordo preliminar sobre uma proposta de resolução contra os norte-coreanos.
Pequim é o principal aliado do país comunista, embora tenha demonstrado recentemente preocupação com os testes nucleares e lançamentos de mísseis do regime de Kim Jong-un. Os representantes consultados dizem que aumentará a pressão econômica sobre autoridades e as Forças Armadas do país asiático.
Os diplomatas da ONU disseram que esperavam receber o projeto de resolução na sessão desta terça-feira do conselho. Eles acrescentaram que esperam que o conselho vote sobre a resolução até o final desta semana.
Fonte: FOLHA.COM | AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS