Com as mudanças, ficará mais difícil a criação de novas entidades de trabalhadores e patrões. O ministério aumentou as exigências de documentos para o registro sindical e impôs regras para fusão, incorporação, alteração e desmembramento de entidades sindicais.
Uma das medidas determina que o CRT (Conselho de Relações do Trabalho) analise se o pedido de registro sindical realmente engloba uma nova categoria ou se é uma fragmentação de uma já existente. Se for o caso, a entidade não poderá ser criada.
Durante coletiva de anúncio das medidas na semana passada, o ministro Brizola Neto afirmou que o intuito é gerar mais segurança, transparência e controle dessas entidades.
Existem atualmente 14,5 mil entidades no país, sendo cerca de 10 mil representantes de trabalhadores e 4.500 de empregadores. Apenas nos últimos cinco anos, foram criados quase 1.400 sindicatos.
Fonte: FOLHA.COM | DO VALOR