Eles vão abrir a Convenção-Geral na próxima segunda-feira, às 9h30 de Roma (5h30 de Brasília), para discutir os preparativos do conclave que escolherá o novo papa.
O encontro também servirá como um primeiro teste da receptividade às candidaturas dos cardeais mais cotados como possíveis sucessores do alemão Joseph Ratzinger, que anunciou sua renúncia no dia 11 de fevereiro e, desde anteontem, é papa emérito.
Despontam nomes como os dos italianos Angelo Scola e Gianfranco Ravasi e do canadense Marc Ouellet, além do brasileiro Odilo Scherer, arcebispo de SP.
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A reunião inaugural foi convocada ontem pelo decano do Colégio de Cardeais, o italiano Angelo Sodano, em cartas enviadas a dioceses de todo o mundo.
O dia do início da eleição secreta, no entanto, só deve ser decidido ao longo da semana que vem, afirmou o porta-voz da Santa Sé, padre Federico Lombardi.
A expectativa no Vaticano é que os cardeais encurtem essa fase preparatória, que pelas regras do direito canônico pode durar até 20 dias, e se confinem até o próximo dia 11 para votar.
Em conversas preliminares, alguns deles já expressaram o desejo de participar da eleição, assistir à primeira missa do novo papa e voltar às suas dioceses até o domingo de Ramos, dia 24.
Isso explicaria a decisão de Sodano de marcar a segunda etapa da Convenção-Geral já para a tarde de segunda-feira. Na prática, isso deixará os cardeais reunidos durante todo o dia, o que não ocorreu nas últimas transições.
Fonte: FOLHA.COM