Segundo o promotor Antônio Alberto Machado, responsável pelo caso, o TAC não vem sendo cumprido e, por isso, o Ministério Público está adiando o prazo para não entrar com uma ação civil pública. Ele classifica o problema como "antigo".
Segundo o promotor, cada casa no bairro tinha um terreno no meio com vegetação, que deveria ser cuidado pela prefeitura. "Porém, com a falta de manutenção, os moradores se apropriaram dos terrenos e os cercaram", diz.
Ainda de acordo com ele, alguns moradores cercaram a área verde e construíram piscinas, edículas, plantaram árvores e cultivaram até hortas para uso próprio.
O TAC foi assinado para tentar solucionar esse problema de invasão. "Se as pessoas tivessem apenas cercado o terreno para evitar sujeiras e mantido a origem, não teria tanto problema."
A intenção da Promotoria é resolver o problema com acordos. "O bairro existe há décadas e o problema também. Não vamos solucioná-lo em um dia."
Segundo o promotor, há ainda cerca de dez ações correm na Justiça.
Fonte: FOLHA.COM