Opinião

Um hino, uma revolução. Uma canção, um amor

 
Quem tem um hino faz uma revolução, quem tem um poema constrói castelos de sonhos, quem tem uma canção vive um grande amor.
 
Gostamos de ter nossos temas, nossas referências. Quando conhecemos um lugar logo o ligamos a uma música. Quando nos apaixonamos imediatamente passamos a ter alguma canção que nos faz pensar, lembrar, enfim, sonhar com o alvo da nossa paixão.
 
As músicas nos transportam.
 
A cada 3 minutos, viajamos através dos pensamentos para lugares que gostamos muito ou para outros que nem conhecemos ou até para algum que acabamos de imaginar, ali, naquele momento.
 
Uma melodia que abre alguma ferida que tentava cicatrizar.
 
Uma letra especial que diz coisas muito maiores do que as palavras que ali são cantadas. Uma letra que nos leva a interpretações, a lágrimas ou a sorrisos, a saudades ou a novos sentimentos. Que faz brotar um novo querer.
 
As músicas são assim. Caminhos que nos conduzem. Ora a uma revolução, ora a um abraço. Ora a uma revolta, ora a um beijo apaixonado.
 
“Quem sabe faz a hora não espera acontecer”, frase de outra canção que foi considerada um hino durante a ditadura militar.
 
“Amigo é pra essas coisas”, diz a letra da música que relata um desabafo, entre um copo e outro, e que tantos abraços motivou.
 
“A gente não quer só dinheiro, quer diversão e arte, a gente quer inteiro e não pela metade”, palavras duras que nos levam a reflexão.
 
“Negue seu amor, o seu carinho, diga que você já me esqueceu”, clássico da MPB, a revolta por causa de um amor perdido.
 
“Olhos nos olhos, quero ver o que você diz. Quero ver como suporta me ver tão feliz”, obra prima que retrata a história de quem superou a dor e se reconstruiu.
 
Apenas pequenas frases de algumas canções, mas, com certeza, trechos que nos fazem viajar por muitos momentos de nossas vidas, que nos levam a recordações, lágrimas, revoltas, sorrisos, saudades, desejos…
 
“Estranho seria se eu não me apaixonasse por você”.
 
“E como eu te quero tanto bem, aonde for não quero dor. Eu tomo conta de você, mas te quero livre também”.
 
Um amor, "que não seja imortal, posto é chama, mas que seja infinito enquanto dure".
 
Judite Rosa é jornalista em Mato Grosso. Diretora de Jornalismo da TV Brasil Oeste e da Rádio Industrial de Várzea Grande
 
 
 

Redação

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Reportagens realizada pelos colaboradores, em conjunto, ou com assessorias de imprensa.

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