Segundo Otaviano, a prefeitura precisará recorrer a um financiamento, já que o cálculo preliminar da obra de universalização, baseado na tabela do Sistema Nacional de Pesquisa de Custos e Índices da Construção Civil (Sinapi), ultrapassa a casa dos R$ 100 milhões.
Atualmente 28% da cidade possui rede coletora de esgoto, no restante ainda há fossas sépticas, uma realidade que o prefeito pretende mudar nos próximos quatro anos. “Investir na universalização da rede de esgoto é investir diretamente na saúde dos luverdenses. Queremos eliminar todos os problemas de saúde que ainda são causados pelo uso dessas fossas. Por isso estamos em busca de recursos para que esse sonho se torne realidade o quanto antes possível”, explicou.
Segundo o gerente geral do Banco do Brasil, Fábio Ribas o projeto será analisado pelo núcleo que cuida de financiamentos públicos e em poucos dias a prefeitura terá a reposta sobre a possibilidade de o banco ser o agente financiador para esta obra.
De acordo com o diretor do Serviço Autônomo de Água e Esgoto do município (SAAE), Raimundo Dantas com a implantação do Plano Diretor de Lucas, todos os novos loteamentos são obrigados a oferecer a infraestrutura básica (água, energia elétrica e rede de esgoto) para comercializarem os terrenos. “Em todos esses loteamentos já temos toda a rede de esgoto pronta, precisamos apenas incluir coletor tronco. Nas demais residências as obras serão de readequação para receber a nova rede”, adianta.
O projeto está dividido em três etapas, sendo que a primeira (topografia e sondagens) orçada em pouco mais de R$ 4 milhões (R$ 4.250.638,26) e com prazo de conclusão de 10 meses já está em fase de execução. Essa fase das obras faz parte do Plano Municipal de Saúde Básica e está sendo financiada com recursos do PAC 2 a fundo perdido.
A segunda fase que inclui elaboração dos projetos de engenharia deve custar R$ 48 milhões e tem prazo de conclusão de 30 meses. Já a terceira etapa, que contempla a execução das obras, custará pouco mais de R$ 52 milhões (R$ 52.280.058,75) e também deve ser executada em 30 meses.
O projeto da universalização da rede de esgoto já foi apresentado para uma equipe do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) no Rio de Janeiro.
O gerente da agência do Banco do Brasil do município, Valter Formagieri e um assessor também participaram da reunião.
Foto: Assessoria da Prefeitura
Fonte: Assessoria da Prefeitura