Isso porque, segundo o jornal "El Universal", o banco teve que praticamente dobrar, em 2012, a emissão de notas de 100 bolívares –a mais alta atualmente–, colocando em circulação 272,6 milhões de cédulas.
Fontes do Banco Central ouvidas pelo jornal venezuelano dizem que a medida será inevitável se a inflação continuar elevada.
Sem a criação da nota de maior valor, a previsão é de que, em um ou dois anos, seis em cada dez cédulas em circulação no país sejam de 100 bolívares.
Com a desvalorização da moeda nacional frente ao dólar neste mês em 46,5%, a inflação só tende a se agravar, segundo especialistas.
Algumas estimativas chegam a prever um índice de 30% para este ano.
Ao rebaixar o bolívar, o governo calcula que o salário mínimo, que antes equivalia a US$ 476,15 (no câmbio oficial anterior de 4,3 bolívares fortes por dólar), passou a valer US$ 325, com a nova taxa a 6,3.
Fonte: FOLHA.COM