Após quase um mês de negociação, o Palmeiras e a empresa acertaram a prorrogação do contrato que havia vencido em 31 de janeiro até o término da competição estadual, entre abril e maio.
Para estampar sua marca na camisa palmeirense, a Kia pagou cerca de R$ 17 milhões no período, ou R$ 1,4 milhão por mês. O novo acordo, porém, reduziu o repasse em um terço, para cerca de R$ 500 mil mensais.
O logo da marca permanecerá na camisa na altura do peito, mas o nome Kia Motors estampado na barra será retirado.
"Diante da expressiva elevação de tributos, tivemos de reavaliar os nossos investimentos em marketing. Com isso, o patrocínio com o Palmeiras também teve de ser revisto", afirmou o presidente da Kia Motors do Brasil, José Luiz Gandini.
Segundo a empresa, o ex-presidente palmeirense, Arnaldo Tirone, já havia sido informado em outubro que a Kia deixaria de patrocinar o clube. O acordo fechado em fevreiro de 2012 com o ex-cartola previa três anos de contrato, com uma cláusula de revisão anual.
"Como palmeirense que sou, posso assegurar que o rebaixamento do clube não foi a causa da renovação parcial. Nossos investimentos em marketing têm tão somente uma correlação direta com o nível de atividades comerciais, como qualquer outra importadora ou montadora", disse Gandini.
Por conta da crise financeira do clube, o presidente do Palmeiras, Paulo Nobre, preferiu prorrogar o vínculo com a empresa mesmo com valor bem inferior para não perder tanta receita até encontrar um novo patrocinador máster para a camisa palmeirense.
"O Palmeiras agradece à Kia pela parceria. Entendemos o momento de dificuldade da empresa e já estamos indo ao mercado para buscar um novo patrocinador master", afirmou o presidente do Palmeiras, Paulo Nobre.
"Fizemos um apelo à Kia para que continuasse conosco até o fim do Paulista por conta do contrato com a Adidas, que prevê pagamento de multa em caso de troca de patrocinador sem aviso prévio", completou o dirigente.
Fonte: FOLHA.COM
