Ela afirmou que quando houve o crime, já não estava mais com o acusado e que o alvo de Carlos Henrique seria ela. Entretanto, ao ir até sua casa e não a encontrando, acredita que ele e sua mãe, Admárcia Mônica da Silva, de 44 anos, discutiram levando-o a esfaquear e queimar o corpo dela. Em seguida, levou seu filho Ryan, de 4 anos, até a ponte Julio Muller, entre Cuiabá e Várzea Grande, de onde o jogou.
A respeito de seu relacionamento com o suposto matador de seu filho e mãe disse ter sido agredida por ele uns meses antes que seria uma causa do rompimento, mas jamais achou que ele teria coragem de fazer o que fez.
Ela disse que “o Carlos Henrique e Ryan se davam muito bem, mas depois que nos separamos ele demonstrou muito ciúmes do meu filho, dizendo que eu só gostava dele”. Quanto ao problema de drogas, alega que nuca soube que ele usava e que depois da separação, ficou sabendo que Le já havia sido preso por tráfico.
Thassya prestou depoimento como testemunha de acusação juntamente com mais 12 pessoas, inclusive Selma Araújo que viu o momento em que Carlos Henrique segurava a criança sem roupas, fato que a levou a chamar a polícia, pois achava que era um pai precisando de ajuda.
Outro depoimento importante foi o do motociclista que presenciou o momento em que Ryan foi jogado no rio. Ele também chamou a polícia e foi na delegacia para reconhecer o suspeito.
Além das testemunhas de acusação, foram ouvidas cinco testemunhas de defesa. O acusado está preso na Penitenciária Central do Estado (PCE), desde a data do crime.
Homenagem – Ryan Alves Camargo, de 4 anos e Admárcia Mônica da Silva, de 44 anos, foram mortos supostamente pelo ex-namorado de Thassya Alves. Em novembro de 2012, Ryan, filho de Thassya foi jogado no rio Cuiabá pelo acusado Carlos Henrique da Costa de Carvalho, de 25 anos, segundo testemunhas. A mãe teria sido morta após uma discussão com Carlos que a esfaqueou e ateou fogo em seu corpo.
Thassya está grávida de 6 meses de Carlos Henrique. Será uma menina e se chamará Nayra Márcia – Ryan ao contrário e como sua mãe era conhecida- numa homenagem ao filho e à mãe. Diz que nunca pensou em interromper a gravidez, pois seria mais uma perda uma vez que “as pessoas mais importantes da sua vida já não mais existem”, desabafou.
Rita Anibal – Da Redação
Foto: Divulgação/Pedro Alves