“Em todo lugar onde há concessão privada no Brasil existe essa celeuma toda, confusão que se faz com esse novo modelo de gestão. O lençol é curto e o governo não tem recursos suficientes para fazer os investimentos necessários que Cuiabá e cidades médias necessitam”.
Ele disse ainda que o paradigma causado pela mudança na estrutura de poder com a concessão acaba transformando o assunto em tema político. “Nós temos um contrato regido por um edital, contrato este regulado e administrado por uma Agência Reguladora. Estamos em linha com o que foi pactuado e, além disso, o país está maduro no seu Judiciário. Questões como essas são julgadas e deferidas para quem é de direito”.
Joffily acha justo que a população espere da CAB a solução pra o problema da falta de água, mas não acha justo responsabilizar a empresa pelo problema. “A CAB veio para cá com prazo definido para um problema de décadas. Nós estamos na UTI. O paciente está muito melhor do que estava, mas ainda estamos na UTI. O paciente não pode jogar bola hoje não. Vai demorar dois anos para ele voltar a andar, mas ele está melhorando, ele deixou de ter risco de morrer”, comparou. Em relação aos constantes desabastecimentos na cidade, ele explica que devido à rede antiga e a equipamentos obsoletos o problema acaba sendo recorrente. Leia mais.
Por: Débora Siqueira
Fotos: Pedro Alves