Toninho afirmou que serão realizadas cinco audiências públicas na cidade para que a população opine sobre o processo. Segundo ele, durante as audiências serão avaliadas a qualidade dos serviços prestados e a possibilidade de reverter à concessão. “Vamos fazer audiências em quatro diferentes regiões da cidade e a última na Câmara. Porque uma coisa é termos a ideia de reverter o processo, outra é a possibilidade de discutir com a população”, pontuou.
O social democrata voltou a criticar o fato de a Prefeitura ter vendido a Sanecap por R$ 140 milhões e, em contrapartida, ter “herdado” uma dívida de 229 milhões. “A prefeitura pagou para a CAB levar um patrimônio público que pertence à sociedade. Não podemos ficar de braços cruzados, enquanto a Companhia não provar que houve expansão da rede de abastecimento de água na Capital eu não vou me curvar”, justificou o parlamentar.
Negócio ‘obscuro’
Ainda durante a sessão desta quinta, o vereador Dilemário Alencar (PTB) afirmou que a CAB “não se comunica com a sociedade, tampouco com o Legislativo”. Ele questiona, por exemplo, o fato de a concessionária não divulgar o quanto foi investido em obras até o momento, como estão sendo realizados os trabalhos de abastecimento de água nos bairros e como está o sistema de água e esgoto em Cuiabá.
“A concessionária deve explicações à população, se não está dando conta do trabalho, então que ‘pegue o seu chapéu’ e vá embora”, esbravejou o petebista.
Toninho de Souza ainda completou dizendo que a concessão já irá completar um ano e até então, a CAB não mostrou a que veio. “Acredito que a empresa não está cumprindo o que assumiu com a prefeitura. O prefeito – Meuro Mendes (PSB) – tem todos os elementos para romper esse contrato e nós esperamos uma atitude dele”, finalizou.
Camila Ribeiro – Da Redação
