Braço forte do Governo Maggi, Pagot que também é conhecido como trator, tem desenvolvido articulações junto às bases do interior do Estado, e busca estreitar o diálogo com partidos que tiveram um destaque razoável nas eleições passadas. Em verdade, é preciso alicerçar o grupo para futuramente, o nome do sucessor de Silval Barbosa seja indicado – defendem líderes do grupo. Mas por enquanto, segundo Pagot, o nome de Maggi está fora de cogitação.
“Primeiro preciso saber qual é a intenção do senador Blairo Maggi se realmente vai sair como candidato em 2014. Mas, independente do nome dele há outros nomes de políticos que podem ser conversados como José Riva e Pedro Taques”, disse.
Dentre as lideranças com quem Pagot tem mantido agenda permanente dentro do “MT Pró-Ativo” estão os prefeitos de Rondonópolis e Lucas do Rio Verde, Percival Muniz (PPS) e Otaviano Pivetta (PDT) – respectivamente. Também participam das discussões o ex-prefeito do município de Água Boa, Maurição Tonhá (PR), Adilton Sachetti (PDT) e Marino Franz, hoje filiado ao PPS, mas cortejado pelo PSDB. Políticos, que segundo Pagot, querem o “bem” de Mato Grosso e trabalham com o intuito de resgatar o compromisso efetivo com o cidadão.
Pagot reforça a tese de que o grupo está disposto a discutir o futuro do Estado e pontua setores deficitários e que não receberam a devida atenção ao longo do Governo do PMDB, como a educação e pecuária. Para ele está claro que todo o trabalho desenvolvido pelo então governador Blairo Maggi sequer foi continuado por Silval Barbosa.
“Não podemos ficar só nas promessas de campanha. Veja: o governo não deu um passo em prol da pecuária. Mato Grosso tem um grande potencial que não é e não foi explorado. Já educação é catastrófica. Querem introduzir o Estado no terceiro milênio, mas a educação parou no tempo. Nossas escolas e Universidades não oferecem nada aos nossos jovens”, disparou.
24 Horas News