Com dívidas de pelo menos R$ 543 milhões, a empresa estaria próxima da falência.
A ideia da construtora é apresentar aos seus credores um plano de quitação dos débitos. De acordo com o conselheiro do TCE-MT (Tribunal de Contas do Estado de Mato Grosso), Antônio Joaquim, a situação é preocupante. "O estádio está em obras há mais de 30 meses. Para cumprir o prazo, o ritmo da construção precisa ser multiplicado por três", disse à reportagem do "UOL".
Além do estádio de Cuiabá, o consórcio está ligado à construção do VLT (Veículo Leve sobre Trilhos). As obras do modal devem ser estregues às vésperas da Copa do Mundo.
Na Arena Pantanal, os trabalhos estão 62% concluídos. O ritmo da obra, porém, foi um dos mais baixos entre as 12 arenas do Mundial 2014: foram apenas 15 pontos percentuais, saltando de 35% para 50%.
Segundo relatório do Tribunal de Contas do Estado (TCE), os números divulgados pela Secopa levaram em consideração materiais adquiridos para a construção que ainda não haviam sido montados. O órgão aponta o atraso de 60 dias no cronograma de obras e a ocorrência de pagamentos ilegais para a aquisição de material.
O tribunal afirma que, entre dezembro e fevereiro, o consórcio responsável pelas obras aplicou R$ 68 milhões na obra. Com o gasto, o estádio teria que ter avançado 16 pontos percentuais. Assim, o ritmo das obras seria maior que o ocorrido nos 12 meses de 2012.
Além da Santa Bárbara Engenharia, a Mendes Júnior está à frente das construção da Arena Pantanal. A obra foi iniciada em maio de 2010.
Fonte: Portal2014