Outros 20 milicianos ficaram feridos.
Segundo o Ministério do Interior iraquiano, os integrantes do grupo Conselho de Salvação, que é uma milícia sunita aliada ao governo do país, recebiam seus salários durante uma reunião quando o terrorista detonou um cinto com explosivos.
O grupo armado é contrário à rede Al Qaeda, também sunita, e luta contra um grupo vinculado aos terroristas na Província de Anbar. Por sua aliança com o presidente Nuri al Maliki, que é xiita, tornou-se alvo de confrontos com os terroristas, que querem a derrubada do governo.
A explosão acontece horas depois de outra bomba ser detonada no bairro de Ao Jihad, a oeste de Bagdá, deixando um policial iraquiano morto e outro ferido. No domingo (3), pelo menos 30 pessoas morreram e outras 70 ficaram feridas em atentados e ataques em Kirkuk, no norte do país.
Os atentados violentos no Iraque são parte da pressão exercida por outras etnias, em especial sunitas, contra o primeiro-ministro Nuri al Maliki, que é xiita. Insurgentes islâmicos sunitas lançam ataques frequentes, procurando reacender confronto entre a maioria xiita e também com os curdos.
O temor é que se repita o cenário do fim de 2011 e do início de 2012, quando os sunitas realizaram uma ofensiva contra os xiitas devido à ordem de prisão contra o vice-primeiro-ministro, Tariq al Hashemi.
As ações aconteceram dias após a saída das tropas americanas do Iraque, em dezembro de 2011.
Fonte: FOLHA.COM | AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS