Jurídico

Réus poderão se defender somente após Riva apresentar alegações finais

Os réus das 18 ações de improbidade administrativa oriundas da Operação Arca de Noé vão entregar seus memoriais finais apenas depois que o delator premiado, o ex-presidente da Assembleia Legislativa, José Geraldo Riva, apresentar os últimos argumentos nos autos.

É o que determinou o juiz Bruno D’Oliveira Marques, da Vara Especializada em Ações Coletivas, em decisão publicada nesta quarta-feira (1°).

A “Arca de Noé” apurou supostos esquemas que desviaram milhões de reais da Casa de Leis. Nesses processos, o Ministério Público requer o ressarcimento ao erário pelo alegado prejuízo causado.

Após declarar como encerrada a instrução nas ações – que são julgadas em conjunto –, o magistrado deu vista dos autos ao MP para que, em 60 dias, dê o parecer final. O prazo dado levou em consideração ao número de processos.

Logo após, o juiz lembrou que Riva, além de ser réu, também é colaborador premiado. Desta forma, adequou a ordem para apresentação final das razões finais, “a fim de garantir o direito ao contraditório e à ampla defesa”.

“Assim, após a apresentação dos memoriais pelo Ministério Público, ou transcorrido o prazo para tanto, INTIME-SE o procurador do colaborador José Geraldo Riva via DJe, para que apresente seus memoriais no prazo de 15 (quinze) dias, (art. 364, § 2°, CPC)”.

Posteriormente, os demais acusados terão que anexar as alegações também num prazo de 15 dias.

Por fim, os autos estarão conclusos para o magistrado sentenciá-los.

Redação

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