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Corregedoria abre investigação contra PMs acusados de tortura e abuso de autoridade em VG

A Corregedoria da Polícia Militar abriu investigação contra policiais militares acusados de tortura, ameaça e abuso de autoridade, no bairro Canelas, em Várzea Grande. Caso foi denunciado pela advogada e empresária Fernanda Domingas Rondon. Duas crianças presenciam a ação, que terminou com tiros de bala de borracha.

 

Conforme apurado, Fernanda foi chamada para prestar depoimento no batalhão da PM na manhã desta segunda-feira (23) sobre o fato registrado na noite de quarta-feira (18), quando a vítima e familiares estavam com as crianças que brincavam na rua de casa. Em determinado momento, o filho da jurista atravessou correndo a via e por pouco não foi atingido pela viatura da PM que trafegava na região.

 

Os militares frearam bruscamente o veículo e desceram do carro questionando “quem seriam os irresponsáveis pela criança”. O marido da advogada se identificou como pai do menino aos militares.

Segundo eles, os agentes se irritaram e começaram a xingar o homem de “vagabundo”. "Chamaram seu esposo de vagabundo, momento esse que seus familiares levantaram para tentar acalmar a situação e iniciou uma verdadeira discussão e xingamentos pesados por parte dos policiais e a todo momento a família tentando conter pedindo para os policiais irem embora e acabar com a situação", consta em trecho do boletim de ocorrências.

Logo depois, os agentes passaram a agredir os moradores com cassetes e armas com bala de borracha. Toda a ação foi registrada em vídeo.

As imagens mostram a gritaria e o desespero das crianças durante a confusão. Após o alvoroço, o marido da advogada foi encaminhado à delegacia. Ela seguiu a viatura, juntamente com o cunhado, que também é advogado.

No local, a mulher relatou que foi intimidada pelos militares. Ela foi detida e liberada pouco tempo depois, porém o marido precisou pagar R$ 1 mil de fiança.

Investigação
A Polícia Militar de Mato Grosso confirmou a abertura de um procedimento administrativo pelo 4º Batalhão de Várzea Grande para apuração dos fatos ocorridos. Disse também que não coaduna com nenhum tipo de violência ou abuso de autoridade.

A Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) de Mato Grosso também se manifestou informando que vai acompanhar investigações através da Comissão de Direitos Humanos.

Redação

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