A segunda e última superlua do ano pode ser vista no céu de Mato Grosso, na noite de quarta-feira (30), de acordo com o Observatório Nacional. Esse fenômeno é considerado raro e volta a acontecer apenas daqui a 11 anos, em 2032.
Apesar do nome, o termo "superlua" não é uma definição astronômica oficial. Ele é usado nos momentos em que a lua cheia acontece próxima ao perigeu, quando está mais próxima da Terra e, portanto, parece maior e mais brilhante.
O perigeu é quando a distância entre esse satélite e a Terra é menor do que 360.000 km. Quando isso ocorre, a Lua fica 14% maior e 30% mais brilhante do que no apogeu (microlua) – quando está mais distante.
Adellane Araújo Sousa, professor titular de Física da UFMT/Araguaia, explica que a atmosfera atua como se fosse uma lente quando o astro está baixo no céu e apesar de ser chamada de “Superlua Azul” em referência a expressão inglesa "once in a blue moon", que significa um acontecimento raro, a luz azul não será da cor azul.
“Seria como no dia do são nunca. O termo Lua azul é devido ao fato não muito comum de ter duas luas cheias no mesmo mês”, comenta Adellane.