Prefeito de Colíder (a 635 km de Cuiabá), Hemerson Máximo, o Maninho (Patriota), afirmou que “interesses políticos” motivaram a denúncia que culminou na operação do Núcleo de Ações de Competência Originária (Naco) contra a prefeitura, nesta terça-feira (8).
Gestor é investigado pela compra supostamente superfaturada de um terreno, no valor de R$ 1,7 milhão. No entanto, conforme a apuração, a área era avaliada em R$ 250 mil.
Ao comentar sobre o inquérito, Maninho disse estar “tranquilo” e afirmou que as diligências apenas buscam documentos referentes ao processo de desapropriação do espaço.
“A gente recebe essa operação com muita tranquilidade, gente já havia encaminhado as informações via e-mail. Essa operação tem como intuito de buscar documentos de um processo de desapropriação”, disse.
De acordo com o Ministério Público do Estado de Mato Grosso (MPMT), a investigação apura possíveis irregularidades cometidas pelo Executivo na aquisição de imóvel urbano para construção de casas populares. Maninho afirmou que aguarda acesso aos autos do processo para fazer a sua defesa.
“Não tenho nada a temer. Vou aguardar o Ministério Público liberar o processo para apresentarmos nossa defesa”, acrescentou.