A Prefeitura de Colíder está na mira do Ministério Público do Estado de Mato Grosso, por meio do Núcleo de Ações de Competência Originária (Naco). A administração municipal é alvo de uma operação, deflagrada na manhã desta terça-feira (8), que apura esquema em construção de conjunto habitacional, que teria gerado um rombo de R$ 1,8 milhão.
Foram cumpridos mandados de busca e apreensão de documentos nas secretarias localizadas no prédio da prefeitura. Segundo a assessoria de Colíder, não houve cumprimento no gabinete do prefeito.
De acordo com o MP, a investigação aponta supostas irregularidades cometidas pelo Poder Executivo na aquisição de imóvel urbano para construção de conjunto habitacional.
Conforme o apurado, a prefeitura comprou um imóvel em um valor superfaturado para a construção do conjunto habitacional. O fato teria gerado um rombo que ultrapassa R$ 1,8 milhão.
Segundo a prefeitura de Colíder, esse montante é referente ao valor de cada lote onde serão construídas 165 casas populares, com o custo em média de R$ 11.500.
O prefeito Hemerson Lourenço Máximo (Patriota), mais conhecido como 'Maninho', disse que recebeu a operação com tranquilidade, que tem o processo todo certo e a denúncia é incabível.
"Essas denúncias incabíveis está todo o tempo tentando prejudicar esse projeto habitacional, que é um sonho da população e nós queremos ai muita tranquilidade, com muito respeito fazer esse projeto e também responder o Ministério Público com a documentação exigida e a gente recebe isso ai com muita tranquilidade", disse o prefeito.
Mais detalhes do caso não foram informados, isso porque o MP, irá esperar o cumprimento do mandado de busca e apreensão, para solicitar ao Poder Judiciário a retirada do sigilo do processo.