Em novo protesto, moradores do bairro Alameda, em Várzea Grande, fecharam a entrada da Marfrig na manhã desta sexta-feira (4), contra a graxaria que entrou em funcionamento na unidade. O movimento foi intitulado de “Diga Não à Graxaria” aponta o mau cheio no local.
Conforme apurado pela reportagem, o espaço instalado na indústria é responsável por realizar o processamento de resíduos como sangue, cartilagens, ossos e outras partes de animais abatidos, que são descartados durante a rotina de trabalho.
Populares reclamam do mau cheiro emitido pela fábrica, mesmo com a empresa alegando ter implantado um sistema para remoção de emissões gasosas. No bairro onde o frigorífico está instalado há diversos condomínios, casas e comércios.
“A luta é por conta do mau cheiro que tem afetado já a todos os moradores da região, como sindico do condomínio Chapada dos Buritis participei e convocamos os moradores para participarem, pois o mau cheiro do processo executado no frigorifico, bem como a Amônia utilizada no processo e sentida já em nosso condomínio, causando irritação nos olhos e garganta”, disse, Josiel dos Santos.
A graxaria estava desativada há 10 anos, mas foi reativada em 2022 após a empresa conseguir a licença da Secretaria de Meio Ambiente de Mato Grosso (Sema). Mesmo assim, moradores afirmam a atividade estaria irregular diante da Lei n° 4672/2020, que impede que a empresa opere em área residencial, com a emissão de gases fétidos.