Cidades

Janaina admite presidência ‘conturbada’, mas vê saldo positivo

Deputada estadual Janaina Riva (MDB) admitiu que seu período como presidente da Assembleia Legislativa (ALMT) foi conturbado por conta das polêmicas envolvendo parlamentares. Porém, ela avalia que conseguiu mostrar que tem condições de presidir o parlamento estadual em um futuro próximo.  

 

Emedebista lembra das polêmicas envolvendo o suplente Gilberto Figueiredo (União) e as denúncias da Operação Espelho, que voltou à tona quando o mesmo ocupava cadeira na Casa de Leis, a recente crise envolvendo as declarações de Gilberto Cattati (PL) e sua discussão com Wilson Santos (PSD).  

 

“Nós tivemos alguns momentos de discussão entre nós, colegas, desde quando assumiu o Gilberto, que a gente passava por uma pequena crise, vamos dizer assim no relacionamento com a Secretaria de Saúde, depois também nós tivemos uma fala do Wilson, uma fala do Cattani, que, infelizmente, acabaram sendo o centro do debate. O mais importante para mim, especialmente, foi esse relacionamento com os deputados que fica muito mais próximo quando você tá na presidência”, explicou nesta segunda-feira (12).

 

“Isso faz com que a gente consiga melhorar esse relacionamento, se aproximar mais, especialmente pensando no futuro aqui, mostrando para eles que eu tenho condições de gerir a Casa, de fazer boas reuniões onde a gente consiga apaziguar muitas situações que teriam sido piores em plenário. E eu acredito que o resultado disso tudo tenha sido muito positivo para mim e para o Botelho, e também para casa”, completou.  

 

Sobre o projeto que proíbe o transporte de pesca por 5 anos em Mato Grosso, Riva disse que sua aprovação em primeira votação facilitará os encaminhamentos para Botelho, que deverá conduzir os trabalhos do debate.    

 

“Hoje eu entendo que ele [Botelho] pega o projeto em um momento mais tranquilo do que o que eu o recebi aqui na Assembleia. Até porque o governo mandou de última hora. Então, a gente sabe que todo momento que o governo faz isso, tem uma discussão dos deputados, mas é uma manobra do governo. Aqui a gente vive de manobras que são regimentais, estão previstas na constituição. São formas de se antecipar, são formas de acelerar, são formas até mesmo de travar a discussão, como a gente tem, por exemplo, com o sobrestamento da pauta por veto vencido. Então são manobras que são feitas e a gente já assumiu em um momento onde a discussão ficou mais acalorada. Acho que agora discussão continua, mas o projeto não pode mais ser devolvido, nem arquivado então muda um pouquinho o cenário", pontuou.  

 

Eduardo Botelho retornou ao comando da Assembleia Legislativa nesta segunda-feira e já conduzirá as sessões na próxima quarta-feira (14), onde deverá ser anunciado os membros da Comissão de Ética que investigarão uma possível quebra de decoro parlamentar por Gilberto Cattani.

Redação

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Reportagens realizada pelos colaboradores, em conjunto, ou com assessorias de imprensa.

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