A estimativa da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) é de que Mato Grosso registre um aumento de 2% na produção deste ano, que deve alcançar 232 mil sacas de café torrado, o que coloca o estado na 9° posição entre os estados produtores.
O agricultor Antônio Sebastião Ribeiro da Silva e a esposa Maria José da Costa Silva fizeram uma aposta na cultura e atualmente cultivam 500 pés de cafés, no sítio deles, em Sinop, a 503 km de Cuiabá. O casal buscou orientação técnica e é na propriedade que eles beneficiam, torram e moem o grão para a venda que é feita de forma local.
“Fui criado no meio da plantação de café, até passei um tempo da minha vida mexendo com gado, mas o café nunca saiu da minha cabeça”, disse Sebastião.
De acordo com o engenheiro agrônomo, Thiago Tombini, a maior espécie do grão que o estado produz, é o café conilon, mais comumente conhecido como café robusta, já que ele é uma variedade adaptada para o clima mato-grossense.
“Trinta municípios onde está tendo a produção, está ocorrendo a colheita e desses 30 municípios, temos cinco cidades que se destacam que são: Colniza, Nova Bandeirantes, Cotriguaçu, Juína e Aripuanã, onde ele detém a maior produtividade desse café robusta no estado”, contou.
Segundo o agricultor Antônio, o grão tem que passar por várias etapas até que seja embalado.
“O café fica em média quatro dias secando, depende muito do sol, depois ele vem para a máquina para ser limpo e, posteriormente, ele é encaminhado para o torrador, assim que torrado ele é moído. Eu e minha esposa fazemos tudo de forma manual, não tem nada industrializado aqui”, explicou.
