O presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT), Eduardo Botelho (União), afirmou que irá cobrar que o governo Mauro Mendes (União), aumente o repasse da saúde de Cuiabá durante o período de intervenção. Botelho acredita que o Estado tem condições de aumentar os repasses para garantir melhorias no atendimento a população cuiabana.
"Eu acho que o governo tem sim que colocar mais recurso [na saúde] porque nós dependemos dessas melhorias. A saúde está carente, a população não aguenta mais. Nós temos que fazer um grande programa de cirurgia seletiva, a fila de cirurgias é muito grande. Isso não é só em Cuiabá, é no Estado todo. Então, nós temos que trabalhar nesse sentido", disse.
Segundo o parlamentar é preciso buscar esses recursos estadual e federal para por fim ao déficit que o gabinete de intervenção identificou nos 7 dias que atuaram no início do ano. "Pelo que estão falando existe um débito muito grande na saúde. Então você não pode deixar de pagar quem presta o serviço, o médico que trabalhou. E não pode parar de atender, não pode parar esse atendimento. Então nós temos que conciliar isso. E eu espero que eles façam essa conciliação das duas coisas, e que possa fazer algo pra que o trabalho seja feito já de imediato. Então por isso que eu falo que possivelmente precise alguma recurso", completou.
O chefe do Poder Legislativo afirmou que cobrará resultados da equipe interventora durante os 90 dias que o sistema de saúde da capital ficará ao comando do Estado.
A decisão que determinou a intervenção por 90 dias ocorreu durante o julgamento no Órgão Especial do Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT). Foram 9 votos para a intervenção e 4 contrários. Agora o governador Mauro Mendes (União) deverá publicar um decreto de intervenção, nomeando o interventor e depois encaminhar o documento para à Assembleia Legislativa (ALMT) apreciar.