Cidades

Emanuel defende ex-secretário preso e diz que é ‘inocente até que se prove o contrário’

Emanuel Pinheiro (MDB), prefeito de Cuiabá, defende a inocência de seu ex-secretário de Saúde, Célio Rodrigues da Silva, “ele inocente até que se prove o contrário”. Célio foi preso na Operação Hypnos, que investiga suposto desvio de recursos públicos na Secretaria Municipal de Saúde. Durante sua gestão, Emanuel teve vários secretários afastados, mas lembrou de alguns que nem chegaram a ser denunciados.

 

“Luiz Antônio Possas de Carvalho, secretário de saúde, afastado em 2020, até hoje não virou nem denúncia e ele já está habilitado pela própria Justiça para ocupar qualquer cargo, emprego ou função pública. Antenor Figueiredo, ex-secretário da Semob, afastado e até hoje não gerou nem denúncia, já está liberado para assumir qualquer cargo, emprego ou função pública. Alex [Passos] da Secretaria de Educação, o processo foi trancado no Tribunal de Justiça até hoje e ele está liberado para ocupar função pública. Marcos Brito afastado à época, um procurador do município, também não virou a denúncia, todos na fase de inquérito”, citou Emanuel.

 

Pinheiro foi entrevistado na manhã de hoje (14). O prefeito disse que dá crédito de confiança a seus secretários, mas lamenta as polêmicas e disse que têm o direito de se defender. No caso de Célio, Emanuel afirmou que acredita na inocência.

 

“Eu não oriento secretário nenhum a fazer nada errado, se fez ele vai responder por isso. […] se houve isso agora a gente tem que entender que é uma denúncia, que é uma acusação, ela tem que ser provada. […] ele vai se defender alegando a inocência e eu, nesse primeiro momento, quando eu vejo não tenho como não acreditar […] vai se defender e a Justiça vai ser feita”.

 

O chefe do Executivo municipal ainda elogiou o trabalho de Célio à frente da Secretaria de Saúde, apesar do pouco tempo (45 dias), e reforçou que mantém sua opinião sobre ele, defendendo que todos têm o direito à ampla defesa, seja aliado político ou não.

 

“Há uma denúncia, há uma acusação. É a mesma coisa daquele servidor que foi preso cobrando propina ao lado do gabinete do governador Mauro Mendes. Vou falar ‘você é culpado porque você foi preso pedindo propina ao lado do gabinete do governador’? Não, ele tem a chance de se defender. […] Eu advogado, sou professor de direito constitucional e o direito de defesa é sagrado. Então, da mesma forma que foi com os outros secretários, o Célio eu considero ele inocente até que se prove o contrário, e quem tem que provar o contrário é que acusa”.  

Redação

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