Secretário de Infraestrutura e Logística de Mato Grosso (Sinfra), Marcelo Padeiro, disse que as obras de implantação do Ônibus de Trânsito Rápido (BRT) ainda não têm prazo para serem iniciadas em Cuiabá.
De acordo com o chefe da pasta, o Estado aguarda a aprovação dos projetos executivos, que dependem da análise da Prefeitura de Cuiabá. Contudo, o prefeito da Capital, Emanuel Pinheiro (MDB), antecipou que toda a papelada passará por “estudo técnico” minucioso nas secretarias de Obras, Mobilidade Urbana (Semob) e Desenvolvimento Urbano.
As pastas ficaram responsáveis por emitir um parecer que servirá como base para conceder ou não o aval para a instalação do BRT na Capital. Emanuel também enfatizou que as análises serão feitas “no tempo do município”.
“Nós estamos vendo tudo aquilo que a prefeitura tem exigido, estamos cumprindo o nosso papel, fazendo e detalhando o projeto, que está na prefeitura para análise há um ano. Até agora não colocaram nenhuma pendência, até mesmo porque não tem. Só falta mesmo um pouco de boa vontade”, disse na segunda-feira (24).
O BRT foi anunciado pelo governo do Estado no final de 2020 e vai substituir o Veículo Leve Sobre Trilhos (VLT) ao custo de R$ 468 milhões. O projeto já começou em Várzea Grande, com a retirada dos trilhos.
A expectativa, segundo o chefe da pasta, é de que a remoção seja concluída em 60 dias. Já a segunda fase é na Avenida Historiador Rubens de Mendonça, a terceira é o trecho da Avenida Fernando Corrêa com a Avenida Coronel Escolástico e a quarta fase compreende a região da Prainha e a Rua XV de Novembro, terminando no Centro de Cuiabá.
“Esperamos concluir essa primeira etapa em 60 dias, estamos retirando e armazenando os trilhos. Alguns materiais vão ser reutilizados na formatação da base e sub-base dos canteiros”, explicou.
A mudança o modal tem sido um verdadeiro cabo de guerra entre Estado e Muncípio, uma vez que Emanuel Pinheiro é contra a troca e acionou a Justiça para impedir que isso se concretize.
