Em sue primeiro pronunciamento à imprensa após a suspensão da intervenção do Estado na saúde de Cuiabá, o prefeito Emanuel Pinheiro (MDB) afirmou que os relatórios do gabinete de intervenção foram “forçados” para tentar colocar a população contra ele e que o Governo quis criar uma narrativa de caos, sendo que deixou de atender a população durante os dias de intervenção.
“No afã de tentar desmoralizar, no afã de ir para cima, oportunizou o relatório mais deprimente, mais falso, mentiroso da história recente da política mato-grossense. O interventor força”.
Emanuel afirmou que o interventor, o procurador do Estado Hugo Fellipe, não tinha método e que sua equipe não tinha profissional da Saúde.
“Uma forçação de barra, primeiro para continuar liberando à imprensa para jogar sociedade contra o prefeito Emanuel Pinheiro. Segundo, aí a máscara não demorou a cair, a tentativa de tomar, não só a intervenção da saúde, mas a tentativa de tirar o prefeito de Cuiabá da Prefeitura […] não é possível que vocês não perceberam a jogada, […] aproveitando a decisão judicial, o Governo do Estado na tentativa de dar um golpe e afastar a voz mais forte e mais independente na oposição ao Governo do Estado de Mato Grosso”.
Emanuel comemorou a decisão da ministra Maria Thereza de Assis Moura, presidente do Superior Tribunal de Justiça (STJ), dizendo também que ela restabeleceu a ordem e evitou o caos.
“Foi essa a jogada e imediatamente reprimida numa decisão histórica da presidente do Superior Tribunal de Justiça, […]. A narrativa era tentar vender um rombo, um caos, que eles oportunizaram, o caos que criou aconteceu em 8, 9 dias, nunca ficou a população 9, 10 horas, com todos os problemas, esperando em uma UPA ou policlínica como ficou nesses poucos dias”.