O diretor-geral da Polícia Federal, Márcio Nunes de Oliveira, foi nomeado pelo presidente Jair Bolsonaro (PL) para exercer o cargo de Adido Policial Federal na Embaixada Brasileira em Madri, na Espanha. A designação foi publicada nesta terça-feira (20) no Diário Oficial da União.
O chefe da PF vai substituir Delano Cerqueira Bunn na missão diplomática por três anos. A escolha de Bolsonaro foi feita a dez dias do fim do mandato.
Oliveira assumiu o cargo na PF em fevereiro de 2022. Ele já foi secretário-executivo do Ministério da Justiça, o número dois da pasta comandada por Anderson Torres. É bacharel em Direito, com pós-graduação em em Direito Penal e Processual Penal.
Entrou na Polícia Federal em 2002. Atuou como professor da Academia Nacional de Polícia e foi superintendente da PF no Distrito Federal entre 2018 e abril de 2021. Além disso, foi Chefe da Delegacia de Repressão a Entorpecentes da Superintendência de Polícia Federal em Goiás.
Comando da PF
No próximo governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), o delegado Andrei Rodrigues será o chefe da Polícia Federal, como anunciou o futuro ministro da Justiça, Flávio Dino (PSB).
Delegado federal há quase 20 anos, Andrei Rodrigues liderou a Secretaria Extraordinária de Grandes Eventos em 2016, no governo Dilma.
Na última atribuição, ele estava responsável por comandar a segurança de Lula durante a campanha presidencial. Antes disso, o delegado estava conduzindo a Divisão de Relações Internacionais da Polícia Federal.
Não foi a primeira vez que Rodrigues esteve à frente das ações de proteção a um candidato petista à presidência. Em 2010, Dilma Rousseff teve Rodrigues como chefe de segurança durante a campanha. O delegado é formado em Direito e possui mestrado na área de segurança.
“Nós levamos em conta sobretudo a necessidade de restauração da plena autoridade e da legalidade das polícias e a também a experiência profissional comprovada”, afirmou Dino, que citou a atuação de Rodrigues na Amazônia, área que considera estratégica para o próximo governo.