A Polícia Civil, por meio da força-tarefa que apura as interceptações telefônicas ilegais realizadas em Mato Grosso, conhecida como “Grampolândia Pantaneira”, encaminhou ao Poder Judiciário, nesta sexta-feira (16), outro inquérito policial.
O inquérito foi instaurado com o objetivo de apurar fraude no setor de protocolo da Casa Civil, tendo realizado o cancelamento, alteração e sumiço de uma vasta documentação apresentada por promotores à época, que denunciavam todo o esquema criminoso envolvendo captações telefônicas ilícitas, por meio de um escritório clandestino, orquestrado por policiais militares e agentes públicos civis.
Durante as investigações, foi possível constatar os supostos crimes de inserção de dados falsos em sistemas de informações (art. 313-A do CP), supressão de documento público (art. 305 do CP) e obstrução à justiça (art. 2, § 1º do CP).
Conforme a delegada responsável pelas investigações, Ana Cristina Feldner, os fatos envolvendo a “Grampolândia Pantaneira” foram desmembrados em 7 inquéritos, de sorte que esta Força-Tarefa, mesmo diante do quadrante de complexidade envolvendo cada procedimento, encaminhou para o Poder Judiciário mais um inquérito policial, sem prejuízo de as investigações estarem em adiantada análise quanto aos demais.